quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Israel desautoriza conselho da ONU de julgar ataque à embarcação com ajuda humanitária


A estratégia  do Governo israelense para defender-se das graves acusações feitas pela missão do Conselho de Direitos Humanos, que investigou o ataque em maio à embarcação com ajuda humanitária que se dirigia à Faixa de Gaza, foi o não reconhecimento das acusações imputadas classificando-as como uma tentativa de espalhar o ódio contra o povo judeu.
As declarações do embaixador foram feitas em discurso no Conselho de Direitos Humanos logo após o órgão apresentar um relatório acusando o Exército israelense de ter cometido graves crimes e de ter feito uso de violência gratuita e desproporcional contra ativistas pacíficos.
Segundo o relatório, existem provas para julgar Israel por crimes como "assassinato premeditado e tortura".
O responsável pela investigação lembrou a morte de nove ativistas turcos e afirmou que existem provas de que a embarcação atacada, o "Mavi Marmara", transportava apenas ajuda humanitária e de que os ativistas não estavam armados, o que contraria as alegações de Israel.

Passa ano e entra ano e parece que a humanidade não aprende com seus erros. O povo judeu foi massacrado na II Guerra Mundial. O mundo civilizado sensibilizou-se e condenou justamente os algozes nazistas a prisões e penas de morte. Passado o tempo, as feridas não cicatrizadas ainda e, o governo e o exército israelense comentem graves barbárie contra o povo palestino. Agora o mundo dito civilizado parece que não está sensibilizado com a causa palestina, pois poucas vozes eclodem em defesas dos direitos humanos do povo palestino que vive cercado e recluso na faixa de Gaza. De vítimas a algozes. Assim caminha a humanidade.

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