sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Expulsão de ciganos: Berlusconi apóia Sarkozy


Ontem, a França expulsou do seu território 220 ciganos e os enviou para a Romênia e a Bulgária. Pelo populista decreto baixado pelo presidente francês Nicolas Sarkozy, nos próximos 3 meses, deverão ser deportados os imigrantes que residem em 300 acampamentos e a começar pelos ciganos. Atenção: a começar por ciganos.
A respeito do decreto, a primeira-dama Carla Bruni, mantém-se em total silêncio, apesar de se apresentar como defensora dos direitos humanos, em entrevistas e eventos fora da França.
Hoje, em entrevista ao jornal ‘Le Fígaro’, o primeiro ministro italiano, Silvio Berlusconi, defendeu o acerto de Sarkozy. A respeito, o ministro do Interior do governo Berlusconi prepara, há meses, um decreto de expulsão de ciganos, lá chamados de “rom’, a completar a recente legislação italiana de criminalização de imigrantes clandestinos e o acordo com o ditador líbio Muamar Kadafi, que aceita os deportados e vigia os portos e as águas territoriais para evitar a saída para a Itália de pessoas de várias partes da África.
 (http://www.cartacapital.com.br/internacional) (acessado em 16/09/2010)

Estou procurando palavras que expressem o meu sentimento em relação a atitudes nazi fascistas como essas tomadas e apoiadas pela maioria dos países integrantes do G8. Não bastasse a expropriação das riquezas que os países ricos fizeram durante toda a história em suas colônias, não bastassem os assassinatos a escravidão e em alguns casos o extermínio de povos indígenas, tribos nômades e de negros, além de tudo isso, nesta altura da evolução da espécie humana, temos ainda que engolir mais este aviltamento dos direitos dos homens.
Tenho certeza que em nosso país que tanto foi explorado pelos europeus e norte americanos, existem pessoas que estão vibrando com estas expulsões. São os mesmos que aplaudiram o idiota rei da Espanha, mandar Hugo Chaves se calar.
Povo brasileiro, não precisamos mais lamber as botas e as bundas dos nossos colonizadores e exploradores, esse tempo acabou.

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