terça-feira, 30 de junho de 2020

Autocrítica Capítulo V

Dilma eleita. Festa da democracia, o povo nas ruas comemorando. A primeira mulher eleita presidenta do Brasil. O covil das hienas ficou louco. Outra vez infiro que choravam, esperneavam e os berros e palavrões diziam: Já não chegava um nordestino, agora uma mulher, o que falta no futuro, um homossexual, um negro, um ateu ou talvez até um umbandista. O que aconteceu com o Brasil? Estamos perdidos. Nesse momento então inicia-se o golpe que iria no futuro iria cassar o mandato de Dilma. Era para acontecer logo no primeiro mandato, mas os índices de popularidade estavam na estratosfera, o desemprego em baixa jamais vista e economia seguindo firme e forte.

Dilma não tinha a habilidade de Lula para cooptar os corruptos do congresso, e este foi sua maior virtude e também seu maior erro. O congresso rebelou-se, mas ainda tinha medo das ruas. Paralelamente a isso, o PIG junto com o Covil das hienas arruma um aliado no tribunal de 1º instância, um Juiz, e inicia-se a operação Lava Jato. Precisavam de um juiz para fazer o trabalho e escolheram aquele que anos atrás fez uma lambança no caso do Banestado, que até hoje não está bem explicado. Eis que surge Moro. Rapidamente o PIG e O Covil o elegem como Herói e assim começa a maior perseguição a um partido político e ao seu representante máximo, o LULA.

O golpe em curso, o Covil financiando, o PIG a todo vapor e  juizeco de Curitiba cumprindo seu papel no script jogando nas masmorras culpados e inocentes, visando o PT e claro, o Lula. Acontecem as manifestações de 2013 pelo transporte público acendendo o estopim das manifestações agora direcionadas contra o PT. Copa do mundo de futebol no Brasil, o auge das manifestações. Um estádio lotado de pessoas que pagaram muito pelo ingresso, todos brancos gritando Dilma vai tomar no cú. Parecia que tudo ia para o caminho planejado, Próximas eleições vitória de algum membro do covil.

(continua)          

sábado, 27 de junho de 2020

A Autocrítica Capítulo IV


O Brasil experimentando o pleno emprego, a dívida com o FMI paga, a economia em alta e o respeito internacional, antes restrita ao futebol e ao carnaval muda de patamar, e agora então o mundo admira o operário que colocou o Brasil no mapa dos países desenvolvidos em plena democracia. No campo doméstico, os antigos excluídos comendo e consumindo, a classe média indo ao paraíso, gasolina barata, comida barata, dólar baixo, aeroportos lotados e rodoviárias não tão cheias como antes. Tudo isso e muito mais fez o inevitável acontecer.
As velhas raposas da política, o PIG, as oligarquias lançaram seu candidato, mas o povo novamente elegeu Lula. Vitoria esmagadora, esperanças renovadas, mensalão ficando no passado. Um novo começo.
Agora com uma bancada maior, mas ainda não suficiente para a continuidade dos projetos sociais e econômicos que o governo queria implantar, necessitava se novamente cooptar aquele câncer legislativo, que chamamos hoje de centrão. Não dava mais para pagar em espécie, pois o mensalão deixara marcas. Sem outra opção Lula loteou ministérios para que estes párias continuassem a votar as pautas sociais.
A fome pelo poder do dito centrão não tinha limites e entre outros ministérios aparelhou a Petrobras, Eletrobrás, Correios e outras diversas estatais germinando ai o futuro escândalo do petróleo. E o tempo foi passando, o Brasil crescendo, O PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) foi lançado trazendo à baila Dilma Rousseff, o povo vivia feliz e tudo parecia estar às mil maravilhas.
Enquanto isso no covil das hienas o inconformismo reinava. O que fazer gritavam os gordos sebosos aristocratas da velha política, o PIG arrancava seus cabelos também sebosos. O capital nacional e internacional prevendo a impossibilidade de privatizações do tipo da Vale do Rio Doce feita por FHC, entrava em colapso. Infiro que neste cenário alguém falou: Falta pouco para o fim do governo Lula. Ele não pode mais se candidatar. O PT não possui outra liderança como a de Lula. Então vamos continuar a desconstruir o PT e Lula através dos meios de comunicação e assim venceremos as próximas eleições. Veio a eleição, e com uma aprovação de 83% Lula consegue transferir sua popularidade e seus feitos como presidente para a então candidata Dilma Rousseff.
(continua)

sexta-feira, 26 de junho de 2020


Autocrítica capitulo III

Cooptar parlamentares corruptos da direita e centro direita do congresso pondo em xeque o discurso ético do Partido dos Trabalhadores ou não agir assim, sucumbir e quebrar o governo satisfazendo as hienas de plantão. O que fazer? Custo seria alto a ser pago pelas duas situações. Optou-se em comprar os corruptos para votar em projetos de mudança tão necessários a nação. Se eu tivesse que decidir, decidiria também assim. Neste caso os meios justificariam os fins.
Então o país saiu de uma situação de marasmo econômico, e assim proporcionou condições para que os menos favorecidos tivessem acesso às condições de vida minimamente dignas coisa que nunca nenhum governo proporcionou. Este movimento foi desenvolvido em forma de cascata e todas as classes sociais acabaram se beneficiando das ações que a política de inclusão e desenvolvimento que foram implantadas pelo estado apoiadas pela base do governo cooptada no congresso.
Veio a primeira grande crise. O custo pela cooptação dos corruptos foi cobrado. Denominado de mensalão, pois fazia referência a um pagamento mensal para que os parlamentares, antes na oposição, agora na base do governo, votassem projetos de interesse da nação.
Nas mãos do Ministro do Supremo, Joaquim Barbosa estavam as decisões do futuro das políticas sociais já implantadas e que viriam a ser. A pressão do PIG (Partido da Imprensa Golpista), de parte das ruas (começando ai o cio da cadela do fascismo), das oligarquias nacionais, do capital financeiro etc., fez o supremo assumir um lado e condenou os envolvidos. Tinha lá suas razões. Este foi o preço pago.   
Não conseguiram chegar ao LULA, pois todos os opositores já citados avaliavam que era melhor deixar Lula sangrando até as próximas eleições e assim, derrotado, o povo estaria validando pelo voto a direita travestida de neoliberal e o seu projeto de estado mínimo.
Eles se esqueceram que Lula veio do povo e o povo lhe deu respaldo
(continua)

quinta-feira, 25 de junho de 2020


A AUTOCRITICA – Capítulo II

Então começou o governo LULA. Expectativa por todos os lados dentro e fora do Brasil, inclusive a minha. Ou esta nova esquerda que se apresentava, comandada por um trabalhador conseguiria reverter o desemprego enorme que afligia o pais, fazendo a economia andar, ou por muitos anos iríamos amargar a direita travestida de neoliberal continuar o desastre dos anos anteriores, personalizados pelos dois governos FHC.
Lula veio do povo e, portanto, sabia das dores e amarguras da vida sofrida do homem do campo e das periferias das cidades. Como trabalhador e líder sindical conhecia bem a pobreza e a miséria dos trabalhadores submetidos ao capitalismo selvagem. Como reverter isso gerando emprego, renda e desenvolvimento econômico?
Várias ações deveriam ser implantadas para a melhoria do crédito à população fazendo a roda da economia girar. Linhas de crédito aos pequenos empresários e produtores rurais deveriam ser disponibilizadas também, e assim aconteceria a geração de empregos e renda, mas talvez a mais significativa ação seria a inclusão social da parcela marginalizada do Brasil no mercado consumidor através do bolsa família.
No congresso Lula inicialmente não tinha maioria. O partido dos trabalhadores fez uma bancada significativa, porém junto a outras forças progressistas, não compunha a maioria dos votos do legislativo para implementar as mudanças necessárias ao desenvolvimento da nação via inclusão social. O que fazer então.

terça-feira, 23 de junho de 2020


A AUTOCRITICA – Capítulo I

Em todo esse tempo de silêncio deste blog tenho escutado o PIG (partido da imprensa golpista), pessoas conhecidas que se posicionam a direita no campo da política, membros entreguistas de partidos políticos tradicionais e ainda, pasmem, companheiros da esquerda solicitando uma autocrítica ao Partido dos Trabalhadores pós eleição de Lula em 2002 em relação aos acontecimentos envolvendo um bando de políticos da câmara e do senado, inicialmente na oposição ao governo LULA e que acabaram cooptados para base do governo. Bravejam querendo que o PT reflita, enxergue seus erros e peça desculpas à sociedade. Ora vão as favas.
Não represento o PT, não tenho autorização do partido para isto, porém como filiado de primeira hora nos idos de 1980 farei uma reflexão sob a minha ótica de tudo que aconteceu, antes de iniciar propriamente dito o FORA BOLSONARO.
2001 em uma eleição acirrada, tendo de um lado o povo e os movimentos sociais engajados lutando ferozmente contra o embrião do PIG, as FIESP e CIESP da vida, contra o establishment econômico liberal, contra os fascistas atordoados, viúvas da marcha com Deus de 1964 e mais diversas pequenas hordas, LULA venceu.
A mídia falada e escrita não se desesperou tanto, porque avaliavam que um torneiro mecânico, sem um dedo, sem curso superior, nordestino em pouquíssimo tempo viria a pôr os pés pelas mãos e a aventura da esquerda naufragaria. Ledo engano.
(continua)

segunda-feira, 22 de junho de 2020

ESTAMOS DE VOLTA

Resolvi voltar a escrever. Tanto tempo se passou, muitas coisas aconteceram no Brasil. O PIG (Partido da Imprensa Golpista) se articulou, inconformados com as sucessivas vitórias do Partido dos Trabalhadores, e entre outras coisas fomentou o Golpe na democracia impedindo um governo eleito democraticamente governasse. Vale ressaltar que nenhum crime ocorreu. Ai do nada aparece um pseudo paladino da justiça travestido de juiz e prende, diga se de passagem, sem provas, o líder nas pesquisas eleitorais pós golpe.  Assim alijam do processo  Lula trancafiando o em um cárcere que o mundo todo questionou. Baseado em tudo isso, a cadela do fascismo germina e enfim pari seu fruto na presidência do país.  Aprovam-se várias reformas para agradar o capital, massacrando os trabalhadores enquanto isso, escândalos de corrupção se amontoam na família, amigos, ministros, advogados e no próprio presidente. Para piorar acontece a pandemia, e sem liderança do planalto, mergulhamos em um profundo abismo preenchido de cadáveres.
Por tudo isso, resolvi voltar a escrever. Não importa a extensão das minhas postagens, vou fazer a minha parte. Desvio-me da proposta inicial deste blog iniciado em 2010, para dedicar me agora ao confronto direto com este governo fascista levantando a bandeira do FORA BOLSONARO. ELE NÃO
É isso ai.