segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Palocci se solidifica como principal ministro de Dilma

Duas semanas de Dilma Rousseff foi tempo suficiente para consolidar a impressão de que há dois tipos de ministro sob a nova presidente: Antonio Palocci e os demais. Exceto pela própria Dilma, Palocci foi o personagem que mais freqüentou o gabinete presidencial desde três de janeiro, primeiro dia útil depois da posse.
Até aqui, não houve reunião que Dilma convocasse sem que o novo chefe da Casa Civil estivesse entre os participantes. Além das audiências individuais, Palocci participou de despachos da presidente com colegas de Esplanada.
Almoçou um par de vezes com Dilma. Afeita ao hábito de alimentar-se no ambiente de trabalho, ela mastiga a comida e os problemas do dia simultaneamente.
Entre todos os discursos de posse, o de Palocci foi o mais curto: 14 minutos. Dedicou-se, sobretudo a espancar a idéia de que seria um superministro. Em 16 dias, a retórica foi pulverizada pela prática.
Não fosse pela acusação leviana e não comprovada de quebra do sigilo do caseiro, feita pela mídia burguesa e reacionária do Brasil, Palocci poderia estar no lugar de Dilma.

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