A criação de empregos formais (com carteira assinada) no Brasil em 2010 atingiu 2,524 milhões de vagas, o que representa o melhor desempenho desde 1992, quanto teve início a série histórica.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, e foram divulgados nesta terça-feira (18).
O número é também levemente superior ao da meta estabelecida pelo governo para o ano passado, que era de 2,5 milhões. O cálculo da criação de vagas é feito pela diferença entre o total de pessoas contratadas e o total de demitidos em cada mês.
O resultado de 2010 supera o anterior recorde de 2007 (1,6 milhão de vagas). A série histórica é o período em que é adotada a mesma metodologia e, assim, permite a comparação entre anos.
Os setores que apresentaram elevação no nível de emprego foram comércio (14.411) e serviços industriais de utilidade pública (557). A indústria de transformação foi o setor que apresentou a maior perda de postos de trabalho (152.987).
Os Estados em geral apresentaram aumento na criação de empregos. As maiores perdas se deram em São Paulo (159.579) e Minas Gerais (50.797). Coincidência ou não, Estados administrados a muito tempo pelo PSDB.
Quando leio ou escuto análises conjunturais sobre a economia brasileira feita por economistas e sociólogos que possuem aversão ao PT, e ao Lula, penso na cara que eles devem estar fazendo agora. Talvez insanamente expliquem que os resultados obtidos são frutos da atuação de FHC há oito anos atrás.
Lembro-me bem deste negro período quando o Brasil estava atolado em dívidas, com índices de desemprego na estratosfera, enfrentando apagão na geração e na distribuição de energia, com o risco Brasil atingindo recordes e sendo recebido pelas portas do funda pelo FMI e pelas grandes potencias mundiais. E dizer que ainda e principalmente nas elites retrogradas existem pessoas que torcem o nariz para o Lula.
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