O escolhido pelo Covil para vencer Dilma e o PT nas eleições
de 2014 foi o Aécio Neves, neto de Tancredo que depois de morte tornou-se uma
espécie de herói nacional, mas para muitos não passava de um outro membro do
antigo covil, ou seja, um velhaco.
As ruas fervendo, manifestações contra e a favor de Dilma.
Só as contra eram mostradas, noticiadas e comentadas. As manifestações a favor
de Dilma o PIG descartava. A lava jato galopando rumo ao prêmio maior, LULA e,
toda articulação em torno de Aécio de vento em popa. Mesmo com as pesquisas
apontando um acirramento da disputa, O covil já festejava e providenciava os whiskies
18 anos para a festa da vitória.
A popularidade de Dilma já não era mais a mesma, mas Lula
continuava forte, e assim Dilma venceu a reeleição. Ao invés de reconhecer a
derrota, a arrogância dos derrotados declarou guerra aos vencedores e prometeu
ao vivo e em cores que o governo Dilma não teria trégua, e assim foi feito.
As fake News há muito tem já existiam, mas com as mídias
sociais ganhou grande impulso e através dela mais uma ferramenta poderosa foi
usada para desestabilizar o PT, a Dilma e o Lula. As hienas do congresso
juntaram se em torno de Eduardo Cunha, que com o apoio de grupos de direita
lançavam pautas bombas no colo do governo.
Na intenção de criar uma articulação no congresso visando
governabilidade, Dilma convida Lula para o ministério. Aquele juizeco de
Curitiba entra em ação, e vaza áudios de conversa entre Dilma e Lula, o Supremo
age, impede a posse de Lula e assim começa o processo de impedimento de Dilma.
Sem crime de responsabilidade, Dilma é cassada. Foi um circo de horrores, um
massacre. Um dos votos pela cassação mais asqueroso foi feito através da
homenagem a um assassino torturador que atuou na ditadura militar de 1964. O
autor da homenagem viria a se tornar presidente do Brasil.
Vergonha. Assume o vice-presidente, o golpista Michael
Temer, que entre diversos escândalos envolvendo o seu nome e de membros da sua
família termina seu governo de forma melancólica, mas não sem antes passar pelo
congresso uma lei que limitou o gasto com educação e saúde por 20 anos. Desde
momento em diante a classe trabalhadora começou a sentir na pele o peso do
estado mínimo.
(Continua)
Nenhum comentário:
Postar um comentário