quinta-feira, 2 de julho de 2020

Autocrítica Capítulo VI


O escolhido pelo Covil para vencer Dilma e o PT nas eleições de 2014 foi o Aécio Neves, neto de Tancredo que depois de morte tornou-se uma espécie de herói nacional, mas para muitos não passava de um outro membro do antigo covil, ou seja, um velhaco.
As ruas fervendo, manifestações contra e a favor de Dilma. Só as contra eram mostradas, noticiadas e comentadas. As manifestações a favor de Dilma o PIG descartava. A lava jato galopando rumo ao prêmio maior, LULA e, toda articulação em torno de Aécio de vento em popa. Mesmo com as pesquisas apontando um acirramento da disputa, O covil já festejava e providenciava os whiskies 18 anos para a festa da vitória.
A popularidade de Dilma já não era mais a mesma, mas Lula continuava forte, e assim Dilma venceu a reeleição. Ao invés de reconhecer a derrota, a arrogância dos derrotados declarou guerra aos vencedores e prometeu ao vivo e em cores que o governo Dilma não teria trégua, e assim foi feito.
As fake News há muito tem já existiam, mas com as mídias sociais ganhou grande impulso e através dela mais uma ferramenta poderosa foi usada para desestabilizar o PT, a Dilma e o Lula. As hienas do congresso juntaram se em torno de Eduardo Cunha, que com o apoio de grupos de direita lançavam pautas bombas no colo do governo.
Na intenção de criar uma articulação no congresso visando governabilidade, Dilma convida Lula para o ministério. Aquele juizeco de Curitiba entra em ação, e vaza áudios de conversa entre Dilma e Lula, o Supremo age, impede a posse de Lula e assim começa o processo de impedimento de Dilma. Sem crime de responsabilidade, Dilma é cassada. Foi um circo de horrores, um massacre. Um dos votos pela cassação mais asqueroso foi feito através da homenagem a um assassino torturador que atuou na ditadura militar de 1964. O autor da homenagem viria a se tornar presidente do Brasil.
Vergonha. Assume o vice-presidente, o golpista Michael Temer, que entre diversos escândalos envolvendo o seu nome e de membros da sua família termina seu governo de forma melancólica, mas não sem antes passar pelo congresso uma lei que limitou o gasto com educação e saúde por 20 anos. Desde momento em diante a classe trabalhadora começou a sentir na pele o peso do estado mínimo.
(Continua)

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