sexta-feira, 26 de junho de 2020


Autocrítica capitulo III

Cooptar parlamentares corruptos da direita e centro direita do congresso pondo em xeque o discurso ético do Partido dos Trabalhadores ou não agir assim, sucumbir e quebrar o governo satisfazendo as hienas de plantão. O que fazer? Custo seria alto a ser pago pelas duas situações. Optou-se em comprar os corruptos para votar em projetos de mudança tão necessários a nação. Se eu tivesse que decidir, decidiria também assim. Neste caso os meios justificariam os fins.
Então o país saiu de uma situação de marasmo econômico, e assim proporcionou condições para que os menos favorecidos tivessem acesso às condições de vida minimamente dignas coisa que nunca nenhum governo proporcionou. Este movimento foi desenvolvido em forma de cascata e todas as classes sociais acabaram se beneficiando das ações que a política de inclusão e desenvolvimento que foram implantadas pelo estado apoiadas pela base do governo cooptada no congresso.
Veio a primeira grande crise. O custo pela cooptação dos corruptos foi cobrado. Denominado de mensalão, pois fazia referência a um pagamento mensal para que os parlamentares, antes na oposição, agora na base do governo, votassem projetos de interesse da nação.
Nas mãos do Ministro do Supremo, Joaquim Barbosa estavam as decisões do futuro das políticas sociais já implantadas e que viriam a ser. A pressão do PIG (Partido da Imprensa Golpista), de parte das ruas (começando ai o cio da cadela do fascismo), das oligarquias nacionais, do capital financeiro etc., fez o supremo assumir um lado e condenou os envolvidos. Tinha lá suas razões. Este foi o preço pago.   
Não conseguiram chegar ao LULA, pois todos os opositores já citados avaliavam que era melhor deixar Lula sangrando até as próximas eleições e assim, derrotado, o povo estaria validando pelo voto a direita travestida de neoliberal e o seu projeto de estado mínimo.
Eles se esqueceram que Lula veio do povo e o povo lhe deu respaldo
(continua)

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