A AUTOCRITICA – Capítulo II
Então começou o governo LULA. Expectativa por todos os lados
dentro e fora do Brasil, inclusive a minha. Ou esta nova esquerda que se
apresentava, comandada por um trabalhador conseguiria reverter o desemprego
enorme que afligia o pais, fazendo a economia andar, ou por muitos anos iríamos
amargar a direita travestida de neoliberal continuar o desastre dos anos
anteriores, personalizados pelos dois governos FHC.
Lula veio do povo e, portanto, sabia das dores e amarguras
da vida sofrida do homem do campo e das periferias das cidades. Como
trabalhador e líder sindical conhecia bem a pobreza e a miséria dos
trabalhadores submetidos ao capitalismo selvagem. Como reverter isso gerando
emprego, renda e desenvolvimento econômico?
Várias ações deveriam ser implantadas para a melhoria do
crédito à população fazendo a roda da economia girar. Linhas de crédito aos pequenos
empresários e produtores rurais deveriam ser disponibilizadas também, e assim
aconteceria a geração de empregos e renda, mas talvez a mais significativa ação
seria a inclusão social da parcela marginalizada do Brasil no mercado
consumidor através do bolsa família.
No congresso Lula inicialmente não tinha maioria. O partido
dos trabalhadores fez uma bancada significativa, porém junto a outras forças
progressistas, não compunha a maioria dos votos do legislativo para implementar
as mudanças necessárias ao desenvolvimento da nação via inclusão social. O que
fazer então.
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