quinta-feira, 25 de junho de 2020


A AUTOCRITICA – Capítulo II

Então começou o governo LULA. Expectativa por todos os lados dentro e fora do Brasil, inclusive a minha. Ou esta nova esquerda que se apresentava, comandada por um trabalhador conseguiria reverter o desemprego enorme que afligia o pais, fazendo a economia andar, ou por muitos anos iríamos amargar a direita travestida de neoliberal continuar o desastre dos anos anteriores, personalizados pelos dois governos FHC.
Lula veio do povo e, portanto, sabia das dores e amarguras da vida sofrida do homem do campo e das periferias das cidades. Como trabalhador e líder sindical conhecia bem a pobreza e a miséria dos trabalhadores submetidos ao capitalismo selvagem. Como reverter isso gerando emprego, renda e desenvolvimento econômico?
Várias ações deveriam ser implantadas para a melhoria do crédito à população fazendo a roda da economia girar. Linhas de crédito aos pequenos empresários e produtores rurais deveriam ser disponibilizadas também, e assim aconteceria a geração de empregos e renda, mas talvez a mais significativa ação seria a inclusão social da parcela marginalizada do Brasil no mercado consumidor através do bolsa família.
No congresso Lula inicialmente não tinha maioria. O partido dos trabalhadores fez uma bancada significativa, porém junto a outras forças progressistas, não compunha a maioria dos votos do legislativo para implementar as mudanças necessárias ao desenvolvimento da nação via inclusão social. O que fazer então.

Nenhum comentário:

Postar um comentário