A oposição ao governo Dilma tenta capitalizar alguma coisa com as vitoriosas concessões dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília efetuadas pelo governo federal. O estrondoso sucesso desta estratégia levou os críticos de plantão, e a imprensa golpista a fazerem piadas com o fato tentando desqualificar o ato e confundir a opinião pública, querendo equiparar as privatizações efetuadas no passado com a modalidade concessão. Existe uma diferença enorme entre as duas. Enquanto numa privatização estamos falando da venda de bens públicos ou a venda de ativos, na concessão estamos terceirizando a administração dos serviços por prazos determinado. Diferente da privatização, a concessão não entrega à iniciativa privada o patrimônio nacional, mas sim a gestão do negócio.
Talvez ainda pairem dúvidas quanto às diferenças entre privatização e concessão, algum poderão dizer que é uma questão de semântica, porém caso fossem iguais, vejam então a diferença entre estes dois tipos de “privatizações” ocorridas. Uma aconteceu no governo FHC e a outra no governo Dilma. Leia, pesquise e defina a sua posição.
Privatização da Vale do Rio Doce
A estatal foi vendida pelo FHC por apenas R$ 3,3 bilhões. Para se ter uma idéia, esse valor significa menos do que o lucro da empresa em apenas três meses. No ano em que foi leiloada, o lucro líquido da empresa foi de R$ 12,5 bilhões, mais de três vezes o valor de sua venda.
Concessão dos Aeroportos
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) do Governo Dilma do PT arrecadou R$ 24.535.132.500 com o leilão dos aeroportos de Guarulhos (Cumbica), Campinas (Viracopos) e Brasília (JK) em leilão realizado ontem pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O valor obtido no leilão, com os três maiores aeroportos do Brasil, é quase cinco vezes os R$ 5,5 bilhões, previstos no edital de licitação. A concessão tem prazo de 20 anos.
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