segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Desemprego - Crise - Endividamento. Algo de podre no reino da Dinamarca


Entre o colapso global em meados de 2008 e o início do ano passado, as três regiões mais ricas do mundo (EUA, União Européia e Japão) perderam 17 milhões de empregos (quadro ao lado; onde 08Q2 = 2º. tri. 2008).
Hoje, elas ainda mantêm um saldo negativo em torno de 14 milhões de vagas cortadas. O desemprego nos EUA atinge 9% e vai a 20% em países como a Espanha.
Isso é resultado do desaquecimento provocado pelo endividamento de famílias, bancos e governos.  Na sua origem, a irresponsabilidade dos bancos. Eles chegaram a emprestar mais de US$ 30 para apenas US$ 1 que tinham em caixa antes da crise.
Quando a inadimplência dos tomadores começou, não tiveram como suportar perdas.
Os bancos foram então socorridos com trilhões em dinheiro estatal. O objetivo era reforçar seus caixas para que voltassem a irrigar o mercado de crédito a fim de socorrer famílias e empresas endividadas.  Isso não aconteceu.
Levantamento da SEC norte-americana (equivalente à Comissão de Valores Mobiliários) revela que só nos EUA os bancos pagaram US$ 2,2 trilhões nos últimos cinco anos em salários e compensações. A remuneração dos executivos de Wall Street já voltou ao nível pré crise.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/fernandocanzian/972902-sem-saida.shtml
Quem diria. A soberba do 1º mundo esvaindo-se pelo ralo do banheiro. Estou consternado, porém comemorando.

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