terça-feira, 24 de julho de 2012

A Globo e Você, cuidado.


Estou cada vez mais indignado. Os jornais falam o que bem entendem, a televisão e o rádio opinam a vontade, as revistas semanais barbarizam tentando e muitas vezes conseguindo formar opiniões , quando alguém se sente ultrajado e indignado, logo apelam para a liberdade de imprensa. Mas que droga é esta liberdade que só mostra um lado da moeda? Estou cansado de resmungar sozinho na sala de casa, ou com alguns pouco conhecidos sobre as mazelas da imprensa brasileira. Felizmente escrevo meu blog e assim consigo expressar-me para mais pessoas.
Estou inaugurando neste espaço um fórum de críticas para a rede Globo de televisão. Pretendo discutir alguns temas que a rede globo apresentou para a imensa população que assiste a esse canal. O poder exercido por esta emissora de televisão é tão poderoso que é capaz de criar mito, ídolos, heróis com a mesma facilidade que consegue destruir pessoas e idéias. Cabe uma reflexão sobre a liberdade de imprensa versus a obrigatoriedade de publicar somente verdades de forma ética e responsável. Será que em nome desta liberdade deveremos aceitar qualquer notícia veiculada na mídia?
Não em ordem cronológica trataremos de assuntos polêmicos da era das comunicações. Um assunto que só consegui discutir com poucas pessoas foi a morte de Trancredo  Neves. Um político menor, que navegou por diversos partidos, que foi do partido republicano mineiro, que foi do partido nacionalista mineiro, que foi do partido progressista, que foi do partido social democrático, que foi do MDB, que foi do partido popular, que foi do PMDB,  quase todos os partidos eram de direita, que gozava de prestígio nas esferas do exercito, que tinha como vice o Sarney, que era amiguinho do Antonio Carlos Magalhães (na época, dono da rede Globo da Bahia), que concorreu em uma eleição indireta para presidente enquanto a nação clamava por diretas já, que morreu antes de assumir e que a GLOBO conseguiu fazê-lo  HEROI BRASILEIRO.
Ele não passava de um oportunista. A Globo foi muito mais oportunista

terça-feira, 3 de julho de 2012

Bullying é a tentativa de destruir no outro aquilo que nos incomoda por dentro



Bullying - "Todo ato de destruição trata-se de uma triste tentativa de matar no outro o que não suportamos em nós mesmos"
           
As redes sociais acabam por facilitar o nosso reencontro com o passado. Ao menos é o que tenho vivido nos últimos dias, quando antigos colegas de escola criaram um grupo em uma rede social e estão marcando um reencontro após mais de duas décadas se terem passado.
Mensagens começaram a surgir. Fotos, lembranças... Impossível não recordar os velhos tempos! De repente ressurgem antigos apelidos e memórias que andavam soterradas sob as infinitas solicitações do dia a dia.
Tudo isso me fez pensar em um tema que, embora não seja atual, apenas recentemente tenha conquistado seu lugar: bullying.
Claro que na minha época também existia. Eu mesma passei pelo suplício de me deparar com a crueldade alheia, acreditem, embora naquela época não existisse um nome para isso. Como na nossa sociedade “o que não tem nome, inexistente é!”, prosseguiam livremente os atos arbitrários de pura maldade, com a anuência e, muitas vezes, colaboração dos adultos, até mesmo de professores. Em minha meninice eu não me cansava de perguntar o que fazia uma pessoa sentir prazer em ferir outro alguém. Que distorção monstruosa era aquela que se apoderava das pessoas? E que cegueira absurda era aquela que fazia com que tantos assistissem sem interferir?
É interessante pensarmos que nem sempre as vítimas de bullying são aquelas que apresentam alguma característica física diferente ou mais evidente. Na verdade são escolhidas como vítimas aqueles que possuem algum tipo de fragilidade, seja física ou emocional. Cabem aqui os mais sensíveis, os tímidos, os emocionalmente fragilizados; ou os que diferem em algum aspecto, e por seu comportamento diferenciado acabam por “incomodar” seus agressores.
Já os praticantes de bullying, tem um perfil diferente. Sentem prazer de ver e sentir o desprazer do próximo. Buscam a aprovação do grupo a qualquer custo. Fazem uso da fragilidade alheia para se sentirem com um controle e poder que, na certa, há muito escapara de suas mãos na vida. Bullying é um ato consciente, hostil, repetitivo e deliberado que tem um objetivo: ferir os outros e angariar poder através da agressão.


Lendo este texto na página da UOL, que transcrevo aqui na integra, me dá a certeza de que todos que discriminam os homossexuais estão na verdade combatendo uma vontade reprimida e por medo de assumir, agridem os que tiveram coragem para tal.