quinta-feira, 21 de junho de 2012

Busca por voto de religiosos católicos em SP



A campanha pela Prefeitura de São Paulo testará o poder de mobilização suprapartidária da Igreja Católica, em uma eleição que colocará à prova sua identificação histórica com a esquerda, evidenciada nas alas progressistas e pastorais sociais.
Petistas e tucanos, que tradicionalmente duelaram pelo apoio da metade do eleitorado paulistano que declara professar a fé católica, tentam agora impedir alinhamento automático de padres e bispos à candidatura de Gabriel Chalita (PMDB) - expoente da Renovação Carismática, corrente conservadora que avança entre os jovens.
Mesmo com as restrições impostas pela arquidiocese quanto ao engajamento direto de clérigos, Chalita, ex-coroinha, ex-seminarista e um dos difusores da comunidade Canção Nova, espera contar com fervoroso exército de cabos eleitorais carismáticos.
São 33 mil militantes ativos distribuídos em 412 grupos de oração na capital.
"Embora não exista ainda deliberação formal, a maioria dos carismáticos tem forte identificação com o Chalita. Neste aspecto, creio que terá esse apoio, sim. As pessoas pedirão voto para ele", afirma Gilberto Lopes, presidente do conselho arquidiocesano da Renovação Carismática em São Paulo.
Chalita cultiva laços estreitos com dois dos padres mais populares do país, de quem espera obter respaldo, ainda que informal: Marcelo Rossi e Fábio de Melo, ambos campeões de audiência.
"É natural que exista uma associação, não só pela minha trajetória na Canção Nova, mas pelos valores em comum", diz o pré-candidato, que usa prédios cedidos por paróquias para reuniões com eleitores na periferia.
http://www.ihu.unisinos.br/noticias acesso em 21 de junho de 2012

Marcelo Rossi e Fábio Melo, que dupla. Então se são 33 mil militantes ativos, pressupõem-se que serão 33 mil votos. Chega de usar Deus ou Cristo como desculpa para o voto. O Demostenes, o Maluf, o Serra, e tantos outros são católicos, e dai ?

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