sábado, 17 de dezembro de 2011

Manifestantes fazem protesto contra Belo Monte em São Paulo


Mais de cem pessoas se reuniram hoje (17) no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) para protestar contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu.
Com cartazes, megafones e instrumentos musicais, os manifestantes -- alguns com o corpo pintado de verde -- pediram à presidente Dilma Rousseff que desista de avançar com o projeto.
"É um vasto problema de populações atingidas por barragens, reservas ambientais comprometidas. E para que essa energia? É para exportarmos lingote de alumínio a preço vil e reimportarmos pelo triplo do preço", disse José Prata, do movimento Brasil pelas Florestas.
Indígenas do Alto Xingu também participaram do protesto, dançaram e tocaram instrumentos tradicionais. O índio Farema, da etnia Kalapalo, disse estar preocupado com a possibilidade de a usina afetar os peixes dos rios da região.
"Não podemos construir essa usina. Nosso alimento é o peixe. Alto Xingu não come animal, só peixe. Estamos preocupados é com a usina acabar com tudo, estragar tudo."
Ontem (16), o juiz Carlos Eduardo Castro Martins, da 9ª Vara Federal no Pará, determinou a retomada das obras de Belo Monte. A decisão revoga liminar do próprio magistrado, que havia suspendido, em setembro, as obras da usina no curso do Rio Xingu, por entender que ameaçavam o transporte da população local e poderiam causar danos ambientais irreversíveis.

Notem bem, mais de cem pessoas.
Eu ainda não tenho uma opinião formada sobre Belo Monte, porém quando a Folha de São Paula, O Estadão e a Veja são contra, automaticamente me posiciona a favor.

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