segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Em decisão liminar, ministro do STF esvazia poderes do CNJ


Em decisão liminar nesta segunda-feira (19), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello suspendeu o poder "originário" de investigação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) contra magistrados.
A liminar concedida pelo ministro deve ser levada a plenário na primeira sessão do ano que vem, no início de fevereiro, para que seus colegas avaliem o tema. Até lá, no entanto, as funções da corregedoria do CNJ estarão esvaziadas.
Ficarão prejudicadas aquelas investigações que tiveram início diretamente no conselho, antes que tenham sido analisadas nas corregedorias dos tribunais onde os juízes investigados atuam.
Como está previsto na Constituição, o CNJ pode ainda avocar [determinar a subida de] processos em curso nas corregedorias, desde que comprovadamente parados. O ministro afirmou que o conselho deve se limitar à chamada "atuação subsidiária".
Em outras palavras, o que não pode é iniciar uma investigação do zero, fato permitido em resolução do CNJ, editada em julho deste ano, padronizando a forma como o conselho investiga, mas que foi questionada pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros).

Quem irá investigar o Judiciário no Brasil? Qual é o poder sublime que esta categoria profissional, remunerada pelos cidadãos tem? Até quando?

sábado, 17 de dezembro de 2011

Manifestantes fazem protesto contra Belo Monte em São Paulo


Mais de cem pessoas se reuniram hoje (17) no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) para protestar contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu.
Com cartazes, megafones e instrumentos musicais, os manifestantes -- alguns com o corpo pintado de verde -- pediram à presidente Dilma Rousseff que desista de avançar com o projeto.
"É um vasto problema de populações atingidas por barragens, reservas ambientais comprometidas. E para que essa energia? É para exportarmos lingote de alumínio a preço vil e reimportarmos pelo triplo do preço", disse José Prata, do movimento Brasil pelas Florestas.
Indígenas do Alto Xingu também participaram do protesto, dançaram e tocaram instrumentos tradicionais. O índio Farema, da etnia Kalapalo, disse estar preocupado com a possibilidade de a usina afetar os peixes dos rios da região.
"Não podemos construir essa usina. Nosso alimento é o peixe. Alto Xingu não come animal, só peixe. Estamos preocupados é com a usina acabar com tudo, estragar tudo."
Ontem (16), o juiz Carlos Eduardo Castro Martins, da 9ª Vara Federal no Pará, determinou a retomada das obras de Belo Monte. A decisão revoga liminar do próprio magistrado, que havia suspendido, em setembro, as obras da usina no curso do Rio Xingu, por entender que ameaçavam o transporte da população local e poderiam causar danos ambientais irreversíveis.

Notem bem, mais de cem pessoas.
Eu ainda não tenho uma opinião formada sobre Belo Monte, porém quando a Folha de São Paula, O Estadão e a Veja são contra, automaticamente me posiciona a favor.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Time escolhe o ‘manifestante’ como a personalidade do ano


Time escolhe o ‘manifestante’ como a personalidade do ano NOVA YORK (AFP) – A figura do “manifestante” foi escolhida como a “personalidade do ano” pela revista americana Time, em um reconhecimento às pessoas de todo o mundo, em particular do Oriente Médio e norte da África, que saíram às ruas para lutar por seus direitos.

“Da Primavera Árabe a Atenas, do ‘Ocupem Wall Street’ a Moscou”, afirma a revista na capa, que mostra um jovem com a metade inferior do rosto coberta por um lenço.
A figura do "manifestante" foi escolhida como a "personalidade do ano" pela revista americana Time.

 O editor da revista, Richard Stengel, que anunciou a escolha no programa “Today show” do canal NBC, explicou que a decisão homenageia “os homens e as mulheres de todo o mundo, em particular do Oriente Médio, que derrubaram governos e levaram um sentido de democracia e dignidade às pessoas que antes não os tinham”.

O ano de 2011 foi marcado pelos ventos de mudança procedentes do norte da África, onde manifestações populares para derrubar os regimes começaram na Tunísia e atingiram Egito, Líbia, Síria e Iêmen.

Os protestos, que terminaram muitas vezes em um banho de sangue, serviram de inspiração para pessoas frustradas na Europa e Estados Unidos com o crescente desemprego, com a tirania dos seus governantes, com a corrupção assolando estes países, com o caos financeiro e a incapacidade dos governos para encontrar soluções à crise iniciada em 2008.
“Há um contágio de protestos. Porque o Irã antecipou o que aconteceria no mundo árabe e o que aconteceu no mundo árabe abriu os olhos dos povo europeu e norte-americano, dando início a movimentos do tipo ‘Ocupem Wall Street’, o ‘Ocupem Oakland’ e os protestos na Grécia e em Madri”.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Varéniki. Muito bom

Este prato é uma adaptação minha de uma receita ucraniana chamada varéniki. Experimente fazê-la e não tenha medo de adaptá-la ao seu paladar ou a seus ingredientes que estão na prateleira do seu armário. O grande barato da cozinha é a criatividade. Acompanhar a seqüência de uma receita possibilita resultados já testados, mas colocar seu conhecimento em prática, inovando receitas, levará seu paladar a sensações mais gratificantes. Veréniki são pequenas panquecas cozidas que podem ser recheadas com quase tudo.

Ingredientes:
Massa
Três xícaras de farinha de trigo
Uma xícara de água gelada
Dois ovos
Uma colher  de sal.

Recheio
Três batatas grandes
Meio quilo de carne seca
Três colhes de sopa de requeijão
Sal  e pimenta  do reino o quanto baste
Uma colher de sopa de manteiga

Modo de preparo:

Recheio
Dessalgar a carne seca. Cozinhe-a  até ficar macia e passe-a no processador. Reserve
Cozinhe as batatas até ficarem macias amasse-as, acrescente a carne seca processada, a manteiga, o requeijão e corrija o sal e pimenta do reino. Mexa com as mãos até ficar com a consistência de um recheio.

Massa:
Misture todos os ingredientes um uma vasilha funda e grande e mexa até que a massa fique macia. Abra-a com auxílio de um rolo. Deixe na espessura de 1,0 a 2,0 mm. Corte quadrados de 5 cm x 5 cm. Coloque uma colher de chá de recheio em cada quadrado. Dobre em triângulo e sele os cantos.

Modo de preparo
Em uma panela, ferva água levemente salgada, coloque os varéniki  mexa  com freqüência e retire quando eles subirem a tona.

Bom apetite

sábado, 10 de dezembro de 2011

Livro relaciona Serra a escândalo nas privatizações; autor foi acusado de quebrar sigilo de tucanos


Chegou nesta sexta-feira, 9, às livrarias o livro A privataria tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que foi acusado de quebrar o sigilo bancário e fiscal de integrantes do PSDB e de parentes do então candidato José Serra. A obra relaciona o ex-governador de São Paulo a esquema de desvio e lavagem de dinheiro do Banestado, alvo de uma CPI nos anos 1990, e acusa o tucano de usar arapongas para espionar adversários políticos.
O livro relata bastidores da disputa entre Serra e o então governador de Minas Gerais, Aécio Neves, pela candidatura do PSDB à Presidência em 2010. O autor conta que, quando atuava como repórter do jornal O Estado de Minas, recebeu uma pauta encomendada pelo governo de Minas para que investigasse a vida de Serra. O pedido seria uma retaliação, segundo o autor, à produção de um dossiê contra Aécio por arapongas ligados ao tucano paulista.
Amaury afirma que investigou a suposta estrutura de arapongagem de Serra, mas a publicação do material foi cancelada após acordo entre os dois tucanos. Segundo o autor, Serra criou um centro de espionagem e montagem de dossiês na Secretaria de Segurança da Anvisa durante sua gestão à frente do Ministério da Saúde, no governo Fernando Henrique Cardoso, e manteve a equipe em atividade após sua saída da pasta.
Esquema. A privataria tucana afirma que o ex-tesoureiro da campanha de Serra e FHC, Ricardo Sérgio de Oliveira, diretor da área internacional do Banco do Brasil nos anos 1990, era o mentor de um esquema de propinas, desvios e lavagem de dinheiro envolvendo privatizações e paraísos fiscais. Amaury descreve detalhes sobre as operações financeiras realizadas por Oliveira através de empresas offshore nas Ilhas Virgens Britânicas.
O jornalista relaciona esse suposto esquema a outros, que segundo o livro teriam sido realizados pelo genro de José Serra, Alexandre Bourgeois, pela sua filha, Verônica, e por outras pessoas próximas ao tucano. Além disso, detalha as atividades da filha de Serra na empresa que tinha em sociedade com a filha do banqueiro Daniel Dantas.
Retaliação. Em entrevista à revista Carta Capital, que publicou trechos do livro, Amaury Ribeiro Jr. comentou as acusações de que teria sido o responsável pela quebra do sigilo fiscal de Verônica Serra e de políticos tucanos. O jornalista disse que o ex-governador de São Paulo  “tem medo” das revelações que faz em seu livro e que a acusação “foi uma armação”. “Pagaram para um despachante para me incriminar.” Amaury relata ter ouvido de fontes tucanas que “Serra ficou atormentado” ao saber da elaboração do livro. “Aí partiram para  cima de mim”, explicou.

Cadê a VEJA, FOLHA, ESTADÃO, e os demais PIGs – (Partidos da Mídia Golpista)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Enquanto isso a Oposição se organiza

Na tentativa de angariar recursos para o partido, o PSDB promoveu na última segunda (5) um jantar com empresários e sindicalistas em um bufê em Higienópolis, na zona oeste paulistana. O convite do encontro, no qual foi servido cardápio francês com caviar, salmão, couer de palmier (palmito) e dry martini, custava R$ 1 mil.
No jantar, do qual participaram os pré-candidatos tucanos à Prefeitura de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin disse que o PSDB defendia a bandeira da ética. O ex-governador José Serra afirmou ser favorável a amplo leque de alianças na eleição de 2012.
É deste tipo de pessoas que o Brasil precisa. Fino, intelectuais, e ricos.
PS. Eu ia esquecendo: Éticos, muito éticos.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Espaguete com Cogumelos

Amanhã é domingo e é dia de pasta. Experimente este receita. É fácil de executar e muito boa.

INGREDIENTES

500 g de espaguete feito em casa
6 ovos caipiras
500 g de tirinhas de frango
Azeite o quanto baste
100 g de funghi seco
150 g de shimeji seco
150 g de cogumelo paris em conserva
500 ml de creme de leite fresco
Sal e pimenta do reino branco o quanto baste



PREPARO

Espaguete
Misture a farinha e os ovos em um bol até a massa ficar homogênea e lisa. Cubra com um filme de plástico e deixe descansando na geladeira por 1 hora.
Abra a massa com um rolo e corte tipo espaguete em um cilindro manual. Enfarinhe e reserve fora da geladeira.

Molho de cogumelos

Coloque o azeite em uma frigideira e leve ao fogo médio. Grelhe as tirinhas de frango temperando com sal e pimenta. Depois de grelhado, reserve.
Na mesma frigideira, coloque os cogumelos frescos picadinhos e salteie até que fiquem dourados.
Acrescente os cogumelos secos picados e um pouco de água. Assim que voltar a secar, acrescente o creme de leite fresco. Espere ferver um pouco e volte as tirinhas frango para a frigideira.
Cozinhe a massa. Quando estiver pronta, coloque-a na frigideira com o molho.
Acerte o tempero e sirva imediatamente.

Bom apetite

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Greve paralisou 80% dos juízes do Trabalho, diz associação

Cerca de 80% dos juízes do Trabalho do país aderiram ontem a uma paralisação para reivindicar aumento salarial, segundo informação da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho).
Foi a primeira vez que a categoria, cujo piso inicial é de R$ 21,7 mil, cruzou os braços.
Juízes e servidores fazem protesto no fórum da Barra Funda
Além deles, os juízes federais pararam. Os servidores do Judiciário também estão em greve em 19 Estados.
De acordo com a entidade, foram organizados protestos em 23 dos 24 tribunais regionais do trabalho.
No fórum da Barra Funda (zona oeste de São Paulo), o maior do país --com 90 varas--, participaram de um ato no período da tarde cerca de 200 juízes e servidores.
"Acredito que, se os senhores não amassem o que fazem, estariam na iniciativa privada", afirmou a juíza Sônia Maria Lacerda, que preside a associação da categoria em São Paulo.
Por decisão do CSJT (Conselho Superior da Justiça do Trabalho), os magistrados e servidores podem ter o dia parado descontado.

A Juíza Sônia Maria Lacerda diz que os juízes amam o trabalho e só por isso não estão na iniciativa privada. Alguém em sã consciência acredita que um Juiz seria contratado na iniciativa privada ganhando mais que uns dois mil reais por mês? O piso salarial destes senhores e senhoras é de somente 22 mil reais por mês. Pesquisadores sérios deste país não recebem nem um terço deste valor. Tenho certeza que a nação está indignada com esta greve. Na verdade o que estes grevistas precisam é de guasca no lombo.