Não assisto novelas e nem leio revistas semanais. Não tenho tempo a noite, pois neste horário leciono e quanto às revistas semanais, penso que além de avaliações supérfluas, a grande maioria delas é tendenciosa. Digo isto porque quando soube da grave doença que acometeu o nosso presidente Lula, corri às bancas de jornais e busquei todas as informações sobre o fato. Paralelamente a isso consultei quase que em real time, as notícias online que surgiam. Para meu desgosto e minha indignação, li em redes sociais e comentários de blogs os mais diversos absurdos sobre o Lula e a sua doença. Desclassificados sugeriam que o presidente deveria se tratar no SUS.
Voltando ao Lula, sua doença, ao SUS, a novela e a revista semanal. Comprei a Época. Estava posicionada ao lado da Veja, mas em hipótese nenhuma eu compraria este lixo. O articulista da revista Eugênio Bucci, do qual tenho poucas informações aborda na página 19 da publicação de 7/11/2011, o artigo “O Detestável Público”. Não concordo em gênero, número e grau com o texto, porém estou baseando esta postagem neste artigo e naquilo que penso sobre o assunto.
Quando é sugerido que o Lula vá se tratar do câncer no SUS, fica notório o ódio embutido nesta sugestão. Talvez porque o Lula foi atendido em um hospital de elite, mais ou menos como a caricata da novela das 8, Tereza Cristina, se destempera, aos urros, porque a ex pobretona Griselda ganhou na loteria e comprou uma casa no mesmo condomínio de luxo em que ela, a afetadíssima Tereza Cristina tem a sua mansão. O detestável público que insulta a inteligência dos brasileiros atacando o Lula em um momento que ele está fragilizado pela doença é muito bem representado pela novela das 8, na personagem Tereza Cristina.
Para constar: O Presidente Lula ganha em média US 300.000,00 por palestra proferida no exterior. Inúmeras ele já fez. Portanto para desespero de diversos brancos de olhos azuis e moradores de barros nobres das capitais, o Lula tem dinheiro suficiente para pagar seu tratamento, e se caso não tivesse eu tenho certeza que o povo brasileiro contribuiria para pagar as despesas.
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