Nova York transforma 11/9 em evento para superar luto e lucrar com curiosidade alheia
A constante lembrança dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 em praticamente todos os cantos de Manhattan dá a impressão de que os novaiorquinos não superaram a tragédia. A imagem das Torres Gêmeas fumegantes do World Trade Center e a expressão "9/11" estão em boa parte das revistas nas bancas, em comerciais de TV, em anúncios de outdoor, na camiseta de pessoas na rua. O mundo ainda consternado com a covardia do ataque reverencia os mortes, feridos e herois daquele evento.
Os jornais e a televisão brasileira não param de noticiar este fato ocorrido a uma década, porém nenhum meio de comunicação mencionou sequer uma vez as vítimas do Iraque, Afeganistão, Vietnan e Palestina. Será que a barbarie terrorista da Al Qaeda difere dos covarde ataques cometidos pelos Estados Unidos, Inglaterra e Israel?
A livre, ética e democrática imprensa brasileira não dá importância às mortes dos árabes, palestinos e vietcongs porque estas vítimas não tem importância ou será que os financiadores deste independentes jornais atendem a interesses nefastos?
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