terça-feira, 21 de junho de 2011

Itaquerão terá solução financeira, diz Alckmin após ida à CBF

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que a equação financeira para viabilizar a construção do Itaquerão será apresentada nos próximos dias.
A afirmação foi feita em reunião com o presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Teixeira, na sede da entidade.
Na conversa, Alckmin disse ao dirigente que está no comando do atual projeto.
"Saio otimista daqui. Depois da conversa, senti que São Paulo tem todas as condições de receber a abertura da Copa do Mundo", afirmou o governador, ao deixar a sede da CBF. Sua reunião com o cartola durou meia hora.

Depois de adiado por várias vezes, o início das obras do Itaquerão ocorreu no dia 30 de maio, sem que o contrato entre o clube e a Odebrecht fosse assinado.
Isso porque a direção do Corinthians não concordou com o orçamento da construtora --R$ 1,064 bilhão. Há negociação para reduzi-lo, mas ainda não há novo valor.
O acordo entre empreiteira e clube só vale para a primeira fase de obras. "Detalhamos o que está sendo feito, e o Teixeira também está otimista", afirmou Alckmin.
O Corinthians conta com R$ 400 milhões da linha de crédito do BNDES --os demais recursos viriam de incentivos da prefeitura.
A Fifa não esconde que quer a abertura da Copa em São Paulo. Mas a demora para viabilizar financeiramente o estádio poderá favorecer as concorrentes Brasília e Belo Horizonte.

Apesar de gostar muito de futebol, mesmo não entendendo porque, não gosto de tratar este assunto neste espaço. Provavelmente é a primeira vez que trato deste assunto aqui. Na verdade não é bem sobre o futebol, mas sim sobre o que está por traz dele. Essa história de Itaquerão é no mínimo insólita. Além do BNDS emprestar a módica quantia de R$ 400 milhões ao Corinthians, ainda serão necessários mais R$ 450 milhões de incentivos da prefeitura. Pensamos: O Corinthians é devedor de tributos e impostos nas três esferas (municipal, estadual e federal). Como então receber empréstimos e isenção financeira de órgãos públicos.
Talvez a resposta esteja nos protagonistas desta manobra. Vejam os envolvidos: Kassab, Alckimin, Andrés Sanches, Ricardo Teixeira, Odebrecht Corinthians etc..................

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