terça-feira, 12 de abril de 2011

Ainda o Bullying



Ontem escrevi algumas linhas sobre este assunto nesse blog. Tenho amigos que me acompanham e um destes, muito querido por sinal, ligou-me e contou um caso de bullying sofrido por sua filha em uma escola situada numa pequena cidade no interior de São Paulo.
Antes do relato do bullying, devo ressaltar que este meu amigo é muito bem casado, tem uma família maravilhosa e carinhosa, ele cumpri com todas as obrigações como cidadão e sua generosidade e conduta ética está acima de qualquer suspeita. Ele se declara totalmente ateu, porém não discrimina ninguém por acreditar em qualquer coisa, na verdade ele e sua família lutam constantemente contra qualquer tipo de preconceito. Seus dois filhos foram criados neste ambiente feliz e honesto.
Certo dia em idos passados estava sua filha assistindo uma aula de artes, quando a professora pediu para que todos rezassem um Pai Nosso em intenção de alguma pessoa que estava efêmera. Todos rezaram menos ela, que respeitosamente manteve-se em silencio e de maneira mais discreta possível.
A professora notou o fato e com uma sensibilidade paquidérmica inquiriu-a pela omissão na reza. Criada em um ambiente não preconceituoso e onde a verdade era buscada a cada momento, e na  inocência de tão pouca idade, falou alto e em bom tom que não tinha religião e não acreditava em Deus.
Depois disso sua vida virou literalmente um inferno. Todos, inclusive a anta da professora e todos aluninhos dito cristãos cruxificaram-na.
O bullying se manifesta de várias e inesperadas maneiras.

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