quinta-feira, 10 de março de 2011

Universidades

Dentre várias notícias publicadas no site da Folha, uma em especial chamou-se a atenção.
Um em quatro aprovados desiste da USP
Dos 10.652 nomes que constavam na primeira chamada da FUVEST (vestibular da USP) neste ano, 2.562 não se apresentaram para a matrícula, informa a reportagem de Laura Capriglione e Fábio Takahashi publicada na edição desta quinta-feira da Folha.
O resultado dessa espécie de evasão instantânea é que nunca foi tão gorda a lista da segunda chamada. Em 2005, de 9.567 aprovados na FUVEST, 1.243 desistiram da USP na primeira chamada --dava 13% do total.
Cursinhos, reitoria da USP e MEC atribuem o fenômeno à multiplicação de vagas nas universidades federais, ao SISU (Sistema de Seleção Unificada) --pelo qual um estudante pode disputar vagas em várias universidades públicas pelo Enem--, ao PROUNI e ao Fies (financiamento estudantil do governo federal). (www.folha.com.br/saber)
Eu pensei que não veria isto. Nem por sonho poderia eu acreditar que para preencher as vagas destinadas na USP necessitaríamos a publicação de cinco ou seis listas de aprovados.  Penso que o principal motivo disso é a proliferação de cursos superiores no Brasil desde o advento da eleição do Lula em 2002.
Tenho certeza que os críticos de plantão, que buscam suas verdades na revista Veja e no jornal o Estado de São Paulo (Estadão) devem estar torcendo seus narizes situados logo abaixo dos olhos azuis e cabelos louro. Como que a classe trabalhadora pode estudar em faculdades. Onde eles pensam que vão chegar? É claro que respeito demais a USP, UNICAMP, UNESP e as Federais, porém desde que o MEC começou a cobrar qualidade das faculdades, centros universitários e Universidades particulares, o Brasil passou a ocupar uma posição mais privilegiada no cenário educacional em âmbito mundial.

Nenhum comentário:

Postar um comentário