terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mentes Insanas 1 – As famílias Norte Americanas.

Por vezes sinto-me um estranho no ninho. Vários fatos, atitudes, pensamentos e procedimentos que são tomados por pessoas no mundo afora me incomodam e ao mesmo tempo obrigam-se a um questionamento sobre a minha sanidade. Será que sou eu o são eles que estão delirando?
Resolvi então usar este espaço para compartilhar minhas angústias com quem acessa meu blog. Intitularei esta série como “Mentes Insanas”
Mentes Insanas 1 – As famílias Norte Americanas.
Se for verdade que a arte imita a vida, então o povo mais horrível e insensível do mundo é o norte americano. Vejamos: Quantos filmes produzidos por Hollywood, independente da temática tratada, quando abordam a família, quase sempre evidenciam relações pouco afetuosas entre seus membros. Em muitos filmes existem cenas onde filhos retornam à casa dos Pais depois de muitos anos de total ausência. É nesse momento que se descobre que o filho casou e de quebra possui filhos que até então eram desconhecidos pelos avôs. Fico imaginando se eu fizesse isso com minha mãe. Tenho absoluta certeza que eu seria tratado como um doente portador de alguma deficiência mental.
Minhas ilações não param por aqui. Pior que os filmes hollywoodianos são desenhos animados como os Simpsons que retratam o cotidiano do povo americano. Credo, se a proposta do desenho é retratar o modo de vida das famílias norte americanas, então isto só reforça o meu sentimento de desprezo. Penso que quando os xerifes do mundo, no alto de sua arrogância sustentada pelo seu poder bélico e econômico, invadem um país, como o Iraque e o Afeganistão, no fundo eles expandem suas divisas e apodrecem sociedades com seu modo de encarar seres humanos. Mentes insanas e perigosas.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Marta Suplicy consegue desarquivar o projeto de lei que criminaliza a homofobia

O Senado aprovou, na terça-feira 8 de fevereiro, o requerimento apresentado por Marta Suplicy (PT-SP) para desarquivar o Projeto de Lei Complementar 122, que torna crime a discriminação de homossexuais, idosos e deficientes. Em tramitação no Congresso há dez anos, o texto foi aprovado pela Câmara em 2006. Ao chegar ao Senado, sofreu ataques da ala mais conservadora, sobretudo da bancada religiosa. Acabou engavetado.
“O Brasil sofreu um retrocesso em relação aos direitos dos homossexuais na última década. Enquanto a Argentina, um país tradicionalmente mais conservador, aprovou a união civil de pessoas do mesmo sexo, aqui nós temos gays sendo espancados na Avenida Paulista”, afirma a senadora. “Precisamos avançar muito.”
O PLC 122 foi arquivado por causa da excessiva demora na tramitação pelas comissões do Senado. A pressão era grande. Em junho de 2008, cerca de mil evangélicos protestaram diante do Congresso contra o projeto. Parte do grupo, incluindo parlamentares, forçou a entrada no Parlamento para reivindicar o direito de criticar o homossexualismo. Um dos líderes religiosos, Jabes de Alencar, da Assembléia de Deus, improvisou um culto religioso na ocasião: “Senhor, sabemos que há uma maquinação para que este País seja transformado numa Sodoma e Gomorra (as pecaminosas cidades que, segundo a Bíblia, foram arrasadas pela ira divina). Um projeto desses vai abrir as portas do inferno”.
À época, a proposta estava sendo avaliada pela Comissão de Assuntos Sociais da Casa. Com algumas modificações na redação final, o texto foi aprovado, mas emperrou na Comissão de Direitos Humanos, que, agora, deve voltar a avaliá-lo. Apesar da forte resistência que se anuncia, Marta mostra-se confiante na aprovação da lei. “Esse é o menos polêmico dos projetos relacionados à comunidade gay. Ninguém está defendendo a discriminação. Os religiosos só querem resguardar o direito de dizer que, segundo as suas crenças, o homossexualismo é considerado pecado.”
Na avaliação de Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros (ABGLBT),- o impasse com as igrejas pode ser facilmente superado. “Os religiosos podem dizer que somos pecadores diante desta ou daquela crença. Só não pode usar um programa de tevê para dizer que o homossexualismo é uma doença, é sem-vergonhice, incitar o ódio entre os fiéis”, afirma.
O argumento, contudo, não sensibiliza o presidente da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara, deputado João Campos (PSDB-GO). “Esse projeto fere o princípio da isonomia entre os cidadãos, a liberdade de expressão e a garantia da inviolabilidade da crença. É inconstitucional”, avalia. “Na prática, querem nos impor uma mordaça gay, nos impedir de nos manifestar contra o homossexualismo, que é condenado pela Bíblia.”

Fico imaginando um Deus condenando o homossexualismo. Independente do credo os Deuses de plantão só ensinam o amor. Qualquer ser humano que se auto intitula temente a um Deus deveria ser condenado por pregar contra a vida e a liberdade dos homossexuais. As interpretações das escritas são convenientes aos que interpretam.
Como acreditar em seres humanos que pregam sob interpretações de escritas? Como tolerar o ódio deste tipo de religiosos. Duvido que o Deus de cada um condenaria orientação sexual.
Penso que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um mau caráter preconceituoso e raivoso entrar no reino de Deus.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Regulação da mídia é uma 'prioridade', diz líder do PT

 O líder do PT na Câmara, deputado federal Paulo Teixeira (SP), afirmou que o marco regulatório para a mídia é uma prioridade do partido.
No artigo "O Congresso e os desafios para 2011", no site do PT, Teixeira diz que o projeto --ainda não enviado à Câmara-- tem de ser aprovado apesar da "chiadeira".
"A regulamentação do capítulo da Constituição Federal referente à comunicação é tarefa estratégica. Há uma chiadeira dos proprietários dos conglomerados de comunicação, mas a matéria não pode ser mais adiada."
Para ele, a definição de um marco regulatório "que garanta mais liberdade de expressão, democratize e impeça a monopolização do setor" é um dos pontos centrais da "agenda do Congresso".
O artigo do líder do PT foi publicado na sexta, dois dias depois de Dilma levar pessoalmente a mensagem do Executivo ao presidente do Senado, José Sarney. Não há referência ao projeto no discurso de Dilma nem na mensagem entregue ao senador.
Durante o governo Lula, um grupo de trabalho coordenado pelo ex-ministro Franklin Martins (Comunicação Social) fez um esboço de uma Lei Geral de Comunicação Social e a deixou como sugestão ao novo governo.
O esboço prevê a criação de uma Agência Nacional de Comunicação com o papel de regular o conteúdo de rádio e TV. O governo diz que isso não representa censura.

A Grande mídia nacional está apavorada. A quebra do monopólio dos jornais e principalmente das Tvs e rádios em muito auxiliaria na democratização do Brasil, porém dividirá o bolo publicitário das grandes redes com a conseqüente perda de receita, e isto que é o X da questão. Acusações de tentativa de censura à imprensa nada mais são do que a tentativa de jogar fumaça na questão central. Em nenhum momento o PT, o Lula e a Dilma sugerem censura a imprensa. Na verdade é também graças a eles que hoje vivemos em uma grande democracia.