quinta-feira, 28 de outubro de 2010


A mídia é poderosa mesmo. De tanto repetir uma mentira ou meia verdade, isto acaba se tornando absoluto. Quando o quarto poder, ao invés de informar de forma isenta e correta, utiliza recursos inescrupulosos para atacar a vida e a moral de pessoas, fatalmente isto acaba pegando, transformando cidadão em bandido. Inúmeros são os casos em que a imprensa, por incompetência ou má fé, julgou e condenou precocemente casos ou pessoas, e que depois que a verdade veio à tona, nada aconteceu com os algozes e irresponsáveis julgadores.
Em hipótese nenhuma estamos fazendo apologia à censura, mas também não podemos ficar de braços cruzados à mercê destes mercenários da comunicação tentando impor meias verdades  à sociedade. Penso que a responsabilização criminal por qualquer calúnia deva existir nos meios de comunicação. Basear sua defesa em sigilo de fonte é no mínimo chamar a sociedade de burra, pois assim sempre os irresponsáveis estariam protegidos. Só para ilustrar o que eu penso, vou apresentar um exemplo de como a mídia pode ser perversa.
Não morro de amores pelo Presidente da Venezuela Hugo Chaves, mas veja o que a poderosa imprensa brasileira faz com ele. No afã de relacioná-lo com Presidente Lula com, sempre que é noticiado algum evento, referem se ao Chaves como um ditador e déspota.
Vamos aos fatos, o Chaves conquistou a presidência da Venezuela através de eleição livre e democrática onde observadores do mundo todo estiveram presentes e validaram  o pleito, e em nenhum momento foi descumprida a constituição do país, então  como podemos chamar o Chaves de ditador?
Muita gente, inclusive  letrados acreditam piamente nisso, graças a imprensa.

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